Exposição DE TELA EM TELA - Aventure-se pelas obras de Francisco Baratti

Galeria Ampliart e Lascaux Chocolateria realizam exposição de Francisco Baratti


É com muito orgulho e satisfação que anunciamos a mais nova exposição da Galeria Ampliart, "De Tela em Tela - Aventure-se pelas obras do Francisco Baratti"!


E temos novidade: uma fantástica parceria com a Lascaux Chocolates Rústicos!


São 23 obras do acervo da Galeria expostas no espaço da Lascaux Chocolateria até o dia 6 de novembro. Essa exposição faz parte do projeto Lascaux Sabores para Todos os Assuntos.


Durante a visitação, é possível vivenciar sensações e energias presentes nas obras do artista. Dono de um estilo único e de uma consistente personalidade, Francisco Baratti é criador e desenvolvedor de um universo de riquezas sensoriais que causam impacto pela sua incrível intensidade. 


As cores e as formas de Baratti conversam, de maneira delicada e ao mesmo tempo enérgica, com a rusticidade dos cristais de chocolate, trazendo uma experiência multissensorial aos visitantes.


Para enriquecer ainda mais a experiência, foi criado um drink exclusivo. O Lascaux Baratti traz cores, formas e texturas inspiradas nas obras do artista. Ao adquirir o combo da exposição (Drink Lascaux Baratti + Tábua com 5 Cristais de Chocolate Lascaux), o visitante ganha o livro Estética Sistemática de Francisco Baratti (válido para os 30 primeiros consumidores).


A Lascaux Chocolateria está localizada à Praça Pedro Sanches, s/n, na galeria do Palace Hotel.


Horário de funcionamento: 

Quarta a Sexta, das 11h às 20h

Sábado, das 10h às 22h

Domingo, das 10h às 20h


Prestigie! Aproveite para tomar um café com muita arte!


SOBRE O ARTISTA

Paulistano do Bexiga, Francisco Baratti seguiu inicialmente a carreira do pai, como marceneiro. Na década de 70, cursou a Faculdade de Belas Artes de São Paulo, aprofundando sua pesquisa em arte. Hoje, é notável a direta relação imagética da estrutura de sua pintura com beleza única. Linhas sinuosas, fibra, textura, proporções. O artista define sua obra como “uma brincadeira de criança, pura e direta como as crianças, mas como uma energia calculada e amadurecida pelo trabalho obstinado de seus esboços e experimentações''.


As obras de Baratti, pintadas com intenso colorido que lembram os grandes grafites das metrópoles, são igualmente vigorosas em sua capacidade de atrair o olhar distraído de qualquer espectador não especializado. Dessa maneira, composições de grandes áreas de cor pura preenchendo largos fundos destacam irremediavelmente as figuras centrais, ao mesmo tempo em que constroem o clima necessário à completa expressão do assunto pretendido.


As cores são fortes, chapadas, de textura quase imperceptível, separadas por limites bem delineados. Às vezes, um traço de contorno preto bem visível envolvendo as figuras aproxima essas criações das obras gráficas, aparentando-as tanto com os cartazes quanto com certas imagens semelhantes às produzidas por artista da pop art.


As combinações e contrastes conseguidos entre cores primárias e complementares são muito vivos em seu resultado, transmitindo a sensação de terem sido criados com a finalidade e o cuidado utilizados na preparação de uma matriz para impressão de imagem industrial, onde a lei primordial é a valorização da informação com a maior clareza possível.


A temática, em razão de apresentar-se bastante variada, exige soluções diferentes para cada caso. Algumas são típicas de artista de grande cidade, como sugere o título Metropolitan Girls. Porém, o que há em comum em todos os trabalhos, o que faz parecer que todos caminham para um mesmo destino apesar da diversidade de sua origem, é um traço pessoal do artista, decidido e caracteristicamente circular, feito de linhas que propõem movimento e ação. E todos, provavelmente, iniciaram-se da mesma maneira, partindo de pequenos ensaios em papel. Quando estava satisfeito, ampliava para a tela, num processo muito detalhado. Cada obra levava de dois meses a um ano. Sua habilidade de compor linhas retas perfeitas vem da técnica aprendida como marceneiro e do cuidado com os materiais, pois seus pincéis têm a precisão de uma navalha, sensíveis às mais sutis inclinações.


Em frente às pinturas, sobre uma espécie de prancheta que ocupa parte do centro do espaço de trabalho, podem ser vistos centenas desses estudos, que, juntamente com diversos outros objetos e instrumentos, constituem a mesa de trabalho do artista, onde as criações são inicialmente engendradas. No centro, posicionados lado a lado, repousam pequenos desenhos feitos com canetas hidrográficas, muito bem elaborados e detalhados e, por isso mesmo, distantes da aparência descuidada de rápidos esboços. São estudos preparatórios, pequenos modelos, que agora, depois de comparados às obras para as quais serviram de rascunho, parecem suas miniaturas. Curioso observar como são semelhantes entre si, à primeira vista quase idênticos, mas com pequenas diferenças de criação que demonstram ter havido ali um processo de depuração e aprimoramento das formas iniciais.
Essa combinação de artista e cientista, tão comum nos áureos tempos históricos da pintura antecessora do renascimento italiano, levou o artista a realizar pesquisas de imagem em terceira dimensão. Parte de suas obras é feita de figuras que contém aquela duplicidade capaz de, com o auxílio dos óculos 3D, propiciar a sensação visual de profundidade.

Essa pesquisa parece ter sido a principal preocupação de Francisco Baratti durante anos. E que, de certa forma, ainda persiste e intermitentemente volta a ocupar o centro de sua atenção. Parte do resultado foi apresentado por ele na Bienal Nacional de São Paulo, em 1976, o que o motivou a realizar diversas palestras sobre esse assunto no Brasil e no Exterior.

Mas sua transição pelo universo teórico não se resume à experimentação puramente visual. Ele também escrevia textos, que são apresentados em manuscritos muito caprichados e lindos em sua singeleza, ilustrados pelo autor em diversas técnicas gráficas. Num deles, reuniu o conjunto de suas ideias sobre pintura e criação, sob o curioso título de Estética Sistemática.


  • NOME: Francisco Baratti - em memória

FRANCISCO MÁXIMO BARATTI                                                       
NOME ARTÍSTICO: BARATTI
 
FORMAÇÃO:
1948 – Curso de Desenho de Móveis – Escola Getúlio Vargas
1962 – Curso de Lapidação de Pedras Preciosas – SENAI
1964 – Vários cursos técnicos agrícolas – Secretaria de Agricultura
1966 – Curso de Informações Cinematográficas – MASP
1972-74 – Faculdade de Belas Artes de São Paulo
1977 – Seminário de Comunicações de Massa - SENAC
 
EXPOSIÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS:
1975 – IV Encontro Jundiaiense de Arte
1976 – Bienal Nacional de São Paulo
2004 – Exposição comemorativa de São Paulo  “Uma viagem de 450 anos” – SESC Pompeia
2011 – Exposição Individual – Espaço Pantemporâneo – Baratti Uma Aventura Plástica
2012–Pequenas Grandes Obras – Espaço Cultural Condomínio Planalto – Up Art – São Paulo - SP
2012 – Up Art APAP – Prédio Histórico dos Correios em São Paulo
2013 – Feira de Arte “Olhe Brasil” – MUBE Museu Brasileiro de Escultura – SP
2014 – Exposição individual – Projeto 15X15 APAP/UNESP
 
PALESTRAS E CURSOS PROFERIDOS:
1977 - Palestra sobre Pintura Tridimensional - SENAC
1985/92 – Diversas Palestras sobre Estética e História da Arte na Bolívia, Peru, Equador e Chile
1989 - Palestra sobre Pintura Tridimensional – ECA – USP
1996 – Curso de Estética Sistemática Biblioteca Municipal de Guaianazes Pres. Kennedy
            - Curso de Estética Sistemática Biblioteca Municipal de Santana Nuto Santana
          - Palestra sobre Estética Sistemática (Pincéis Tigre)
          - Palestra sobre Estética Sistemática (Universidade Metodista)
1997 – Curso “O que são os primeiros passos em Pintura” (Biblioteca Nuto Sant'anna
          - Palestra sobre Estética Sistemática (Acre Clube)
          - Palestra “Desmistificação da Arte” (Pincéis Tigre)
          - Palestra “Monet e o Impressionismo” (Acre Clube)
 

Algumas citações sobre a obra de Baratti:

“O universo de Francisco Baratti é o da alegria e se entra nele graças ao lidar competente, habilidoso e carinhoso do artista com os mais diversos recursos plásticos numa jornada prazerosa para a mente, para os olhos e para o coração.”
Oscar D’Ambrosio - Associação Internacional de Críticos de Artes
 
“... o segredo de Baratti está em ter estabelecido perfeita simbiose com sua pintura, que sempre resulta forte, muito forte, enérgica, plena de frescor e alegria.”
Valdir Rocha - Artista Plástico - Pantemporâneo

“... porque o frescor de sua energia e a intensidade de seu traço não são resultado do acaso, nem fruto de coincidências, mas a retratística de um rigor formal conquistado, na solidão segura de quem sabe o que faz.”
Jorge Anthonio e Silva - Crítico e Pesquisador em Estética